domingo, 12 de setembro de 2010

te faço um poema, te cubro de amor!

Gosto mesmo de você. E finalmente vi aquele seu sorriso adivinhado ao brincar com as minhas palavras, como quem me acaricia o cabelo, a nuca, me beija o pescoço, me morde o lábio ou me conta sobre tudo aquilo que finge ver nos meus olhos. Mesmo? Eu sei que me reconhece até nos silêncios e que consegue, quase sem dificuldade, reparar muito além dessa barreira que eu mesma construí ao redor de mim para nunca ter que responder perguntas como essa. Sim, me conforta... porque entre nós a música é a maior verdade, e somos nós que a fazemos. Até o momento em que ela se torna poema, até o meu 'boa noite' chegar, até quando eu encosto a cabeça no teu peito e me curo de todas as dores que estão enroscadas no meu. Até quando, como quem não quer nada, eu coloco meus pés no chão.

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